Ao adquirir um pet, as primeiras medidas a serem tomadas estão sempre ligadas ao bem-estar do animal. Tal como cuidar da saúde fornecendo a vacina antirrábica, a V8 e a V10 ainda nos primeiros meses de vida.
Quando falamos de raiva, muitas vezes, relacionamos a doença apenas aos cães e gatos. Contudo é um problema que acomete também a nós humanos. Ou seja, se trata de uma zoonose. Que além de gerar sofrimento, pode causar a morte.
Assim, a vacina antirrábica deve ser aplicada antes da exposição ao vírus da raiva. Principalmente em pets e profissionais que lidam com animais. Visto que é melhor prevenir do que remediar.
Porém, caso aconteça a transmissão, é importante saber como reagir. Então continue com a leitura e descubra sobre essa doença fatal.
Índice
Desde a Antiguidade, a raiva tem sido uma doença de alto risco a ser levada a sério. Tanto que as estatísticas de contágio só foram diminuindo após a elaboração da vacina antirrábica.
A enfermidade tem como maior transmissor o morcego. Animais silvestres que possuem o vírus Lyssavirus em seu organismo e infecta o ser ao estabelecer contato entre sua saliva e o sangue. Dessa forma, a espécie mais perigosa é o vampiro, apresentando alimentação hematófaga. Ou seja, dependentes de sangue.
Apesar disso, é importante se cuidar contra possíveis mordidas, arranhaduras e lambeduras de outros bichos. Já que um animal contaminado pode transmitir o Lyssavirus a qualquer outro ser. Gerando um ciclo interminável de contaminação.
Após a exposição à raiva, o vírus pode se estabelecer no sistema nervoso central do indivíduo. Multiplicando-se a cada dia e invadindo os nervos, se espalhando para o cérebro e outros órgãos. Além de se encontrar altamente presente na saliva.
Essa é a tão famosa e temida raiva. Doença observada apenas em mamíferos, que provocou uma das grandes quarentenas em diversos países, até o surgimento da vacina, como forma de prevenção e diminuição de mortes.
Embora seja reconhecida principalmente pela baba excessiva e espumante em cães. Os sinais da raiva são bem mais preocupantes que isso, uma vez que atacam os nervos do animal e são divididos em duas etapas.
Nos animais, o Lyssavirus pode ficar incubado de 10 dias a dois meses. Enquanto que, no caso da raiva humana, a média é de 45 dias, embora possa permanecer por alguns anos em ambas as situações.
Em casos humanos, os profissionais isolam as pessoas infectadas. Pois costumam manifestar agressividade e surto psicótico que pioram cada vez mais com a presença da hidrofobia — sintoma que causa extrema sede, mas ao mesmo tempo angústia devido à dificuldade e dor para engolir água e saliva.
Além desses sinais, ainda há a dor de cabeça e no corpo, febre, convulsões geradas pela hidrofobia e falta de apetite. Em fases mais avançadas da doença, o indivíduo começa a gritar e sofrer espasmos, demonstrando que seu fim está próximo.
Conhecendo todas as informações e sintomas da raiva é fácil concluir que em quase 100% dos casos a doença pode ser fatal ao ser, seja ele humano ou animal. Assim, até então a vacina antirrábica tem se mostrado como a única medida eficaz contra a enfermidade. De modo a proporcionar proteção e saúde aos pets.
Esse método preventivo é tão importante que cães e gatos devem tomar a vacina ainda nos primeiros meses de vida. Visto que qualquer um pode estar em risco, seja morando em sítios ou cidades. Uma vez que animais em situação de rua podem adquirir a doença e transmitir a um pet ou humano.
Logo a vacinação contra raiva deve ser uma obrigação. Sendo aplicada anualmente em pets e fazendo efeito após 21 dias. Além de ser injetada em bebês no músculo vasto lateral da coxa ou deltoide, dependendo da idade. Garantindo que animais domésticos e suas famílias se mantenham seguras e saudáveis.
Durante o período de imunização, os tutores devem proteger e afastar seus bichinhos dos demais. Pois somente assim haverá certeza da eficácia do remédio e seu filho de quatro patas terá uma qualidade de vida e tanto.
A questão fundamental sobre a raiva talvez não seja referente à sua forma de contágio, sintomas e prevenção, mas sim o que fazer caso a adquira. Isso porque, embora muitos tutores saibam a importância da vacina antirrábica, não é possível controlar a doença em outros animais.
Então em casos de uma possível pós-exposição, procure seguir alguns dos primeiros socorros, tais como:
Posterior à fase de exposição, quanto mais rápido for vacinado, melhores são as chances de recuperação. Já que com o atendimento profissional, o indivíduo terá a inativação do vírus e surgimento de anticorpos no organismo. Possibilitando o combate contra a raiva e a saúde renovada.
Portanto, a todos os pets e profissionais que correm o risco de exposição, é importante tomar a vacina antirrábica e evitar circunstâncias indesejadas. Então, você que é pai ou mãe de pet ou conhece alguém, lembre-se de vacinar o seu animal corretamente, pois assim estará protegendo a todos.
É uma ONG criada em Dezembro/99, CNPJ: 07.661.890/0001-21, com o propósito de acolher cães de rua que estejam em estado crítico de saúde, extremamente debilitados ou em situação de risco.
Inscreva-se como associado do S.O.S. Cãopanheiros ou pelo telefone (021) 99766-1180. Passe a receber as noticias e contribuir para a ONG, efetuando depósito mensal em uma de nossas contas.