Provavelmente você, assim como qualquer outra pessoa, já se deparou com um animalzinho em cadeira de rodas. Isso é uma das consequências da paralisia em cães e gatos.
Essa doença se refere à condição de imobilidade causada por fatores muitas vezes inimagináveis que acometem a qualquer animal. De modo que dá origem à tetraplegia, paraplegia ou paresia, sendo a mais comum a paraplegia.
Se essa é uma situação que você teme e não possui conhecimentos, recomendamos que continue lendo este artigo e descubra as causas da paralisia em cães, seus sintomas, além de tratamentos e prevenções. Esse primeiro passo será de grande ajuda ao cuidado com a saúde de seu pet.
Índice
A princípio, muitos donos nem pensam sobre a possibilidade do animal de estimação adquirir a paralisia canina. No entanto essa enfermidade é séria, podendo afetar qualquer raça, desde que passe por alguma situação que interfira em seu sistema nervoso.
Dessa forma, inicialmente, é importante entender como funciona o corpo do cachorro para que haja a realização de movimentos.
Assim como em qualquer outro ser vivo, o cão se movimenta devido ao estímulo do sistema central nervoso, composto pelos nervos da medula espinhal e cerebral, aos músculos e à coluna vertebral. Juntamente à comunicação entre meio externo e interno.
Portanto lesões ou traumas no percurso dos nervos e na coluna vertebral podem causar paralisia em cães. Entretanto essas não são as únicas causas, sendo em alguns casos por:
A conclusão mais óbvia a ser tirada a partir disso é que como outras doenças se não tratadas podem ser responsáveis pela paralisia pois afeta o sistema nervoso do pet. De modo que a responsabilidade também é sua, portanto fique atento aos sintomas.
+Veja também Raiva canina: Sintomas, tratamentos e prevenção!
A identificação da doença não é difícil uma vez que tem como principal sintoma perda parcial ou total dos movimentos. Na maioria das vezes sendo reconhecida pela imobilidade das patas traseiras.
O diagnóstico correto da paralisia em cães deve ser realizado em conjunto do médico veterinário, a partir da análise do histórico do seu bichinho de estimação. Já que essa doença tem diversos fatores causadores. Além disso, será realizado uma verificação dos movimentos, teste de reflexão e manifestações de dor na coluna, cabeça e pernas.
Testes laboratoriais, raio-x, tomografia e ressonância também podem ser pedidos para melhor definição da causa e áreas atingidas.
Mas como posso identificar previamente a paralisia canina? Isso é possível pela observação dos sintomas iniciais, sendo eles:
Esses fenômenos variam de acordo com o tipo de paralisia que seu cão possui. Sendo ela classificada em: tetraplegia, paraplegia e paresia. A primeira é a mais temida por todos, pois é a condição de perda de movimentos totais das quatro patas, podendo acontecer de 12 a 24 horas após alguma doença, como o botulismo. Enquanto a segunda é a imobilidade das pernas traseiras. E a terceira é apenas a dificuldade de se movimentar.
Dentre essas classificações, a paresia pode ser a circunstância permanente de alguns cães, mas também a inicial para a piora do quadro. Logo ao perceber mudanças comportamentais, esteja atento e leve seu cachorro à uma consulta, pois a paralisia em cães pode ser tratada quando diagnosticado previamente.
Quando um dono vê seu animal de estimação sofrendo, uma das opções pensadas é a eutanásia. Sendo ela uma forma de morte sem dor e diminuição do tempo de vida para evitar o sofrimento contínuo. Porém, em casos de paralisia canina, você não deve pensar que é o fim.
Atualmente, existem diversos dispositivos e equipamentos que possibilitam que seu cão viva normalmente, realizando as atividades físicas e, até mesmo, recuperando os movimentos.
Para a escolha de um bom tratamento, dependeremos da identificação da causa. Visto que para cada fator há um cuidado e plano diferentes, alguns dependendo de antibióticos, anti-inflamatórios ou cirurgias.
Em todos os casos, a fisioterapia ou hidroterapia será indicada. Podendo ser acompanhada por massagens, acupuntura e terapias para relaxamento e diminuição da dor. Contudo, apenas em alguns casos os cães serão mandados de volta para casa juntamente a um plano de recuperação.
Sendo assim, dependendo do nível da doença, a internação em hospital será essencial para controle e observação do desenvolvimento e progressão do tratamento.
+Veja também Hipoglicemia canina: Veja como cuidar do seu pet quando estiver em crise!
Se a paralisia canina for realmente confirmada como condição permanente, não desanime e muito menos desista do seu pet. Isso porque, assim como você está triste, ele também está e precisa do seu apoio.
A paraplegia não é a pior situação de todas, se tratando apenas da imobilidade das patas traseiras. Portanto o bem-estar e qualidade de vida do seu animalzinho não estará comprometida, caso você aceite ser um ótimo dono e o cuide da melhor forma possível.
+Veja também Ração medicamentosa: Uma nova alternativa para cuidar do seu pet!
Seja determinado assim como o seu animal de estimação e não sofra devido à paralisia em cães. Esse não é o fim da vida do seu pet, mas sim o início de uma nova fase em que ele dependerá do seu amor, carinho e apoio mais do que nunca.
Siga essas recomendações e as compartilhe para que mais pessoas evitem essa condição aos bichinhos de estimação. A falta de cuidado pode ser o sofrimento dele.
+Veja também Epilepsia canina: Cuidados e tratamentos da doença!
É uma ONG criada em Dezembro/99, CNPJ: 07.661.890/0001-21, com o propósito de acolher cães de rua que estejam em estado crítico de saúde, extremamente debilitados ou em situação de risco.
Inscreva-se como associado do S.O.S. Cãopanheiros ou pelo telefone (021) 99766-1180. Passe a receber as noticias e contribuir para a ONG, efetuando depósito mensal em uma de nossas contas.