Em muitos casos, ao perceber alterações nos olhos tanto de pets quanto de humanos, logo pensamos “é conjuntivite”. Apesar disso, em ambas as situações, é essencial buscar ajuda profissional, até porque há o chamado olho de cereja em cães.
A primeiro momento, essa doença pode gerar confusão. Já que seus primeiros sintomas são basicamente a secreção ocular em excesso ou secura nos olhos e uma pequena bolinha vermelha na parte interna da pálpebra.
O problema do olho de cereja em cachorro está exatamente no fato de ser incomum e se tratar mais do que uma questão estética. Sem o tratamento correto, pode causar grande desconforto na vida do seu animal de estimação e possível piora da infecção.
Portanto, mesmo seu cachorro apresentando ou não esses sinais, aprenda um pouco mais sobre essa doença e esteja preparado caso aconteça. Essa será a primeira medida de precaução a ser tomada.
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Índice
O olho de cereja em cachorro, também conhecido por cherry eye, é o prolapso da glândula da terceira pálpebra. Ou seja, é quando a glândula da pálpebra aumenta de tamanho, se projetando para fora e gerando a bolinha vermelha saliente que deu nome à doença.
O risco de adquirir essa enfermidade é a diminuição da proteção ocular. Já que essa estrutura é responsável pela produção de 30% das lágrimas e preservação dos olhos, mantendo longe as sujeiras que cercam o seu pet durante as explorações do ambiente.
O lado quase positivo é que não se trata de um distúrbio silencioso. É perceptível desde os primeiros dias, por meio do famoso inchaço no canto do olho, juntamente com secreção lacrimal em excesso ou olho seco. Sendo assim, na maioria dos casos, é possível buscar auxílio do médico veterinário e tratar rapidamente.
Para que o seu cachorro desenvolva o olho de cereja, não há muitos fatores determinantes. De modo que é mais comum relacionar a doença à:
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A propensão em cachorros braquicefálicos acontece devido à ligação da glândula realizada pelo tecido conjuntivo. Nessas raças, há maior flacidez e má formação causando a obstrução e inchaço da pálpebra, provocando seu prolapso.
A partir de então, você como tutor, deve ter em mente que caso haja o aparecimento do olho de cereja em seu cão, não há o que se culpar. Essa é uma enfermidade incomum que atinge alguns pets e o que realmente importa é se atentar.
Reconhecido e diagnosticado principalmente pelo inchaço da pálpebra. O olho de cereja pode atingir um ou os dois olhos, sendo mais comum o segundo caso. Suas manifestações iniciais são simples e básicas de qualquer outra infecção ocular, apresentando:
Se o seu bicho de estimação ainda não apresentar o inchaço característico da doença, pode haver a necessidade da realização de exames clínicos. Assim, será analisada a mudança ocorrida, através do teste conjuntivo e da membrana nictitante, conhecida também por terceira pálpebra.
É fundamental ressaltar que esse quadro não gera dor ao animal e, na maioria das vezes, não influencia na visão. Contudo, a demora do tratamento, pode agravar a situação ocasionando um novo tipo de infecção. Além de haver a possibilidade do próprio pet se ferir e comprometer a vista ao tentar esfregar o local que o incomoda.
Outra boa dica para identificar o ressecamento ocular é observar o comportamento do seu cão. Pois não apenas coçar os olhos com a pata, um hábito comum em cães desconfortáveis é esfregar o rosto no chão ou no tapete.
A primeira informação essencial é entender que não há como prevenir o olho de cereja em cães. A glândula é interna ao animal, expressando como possíveis causas a genética e agentes encontrados no ambiente.
Logo, para evitar, seria necessária uma cirurgia antes mesmo de saber se seu pet realmente é propenso ao problema. Ou, quem sabe, deixar seu cachorro longe de tudo que é arriscado.
Mas vamos parando por aí. Pois isso não é ideal nem a uma criança, então quem diria a um pet?
Os animais, mesmo que domesticados, possuem instintos e precisam se aventurar, explorar o mundo e conhecer seus limites. Então não tente tirar deles a grande diversão, já que isso só trará estresse e ansiedade.
Seja um pai de cão que o ensina a aprender sobre o mundo, o faça correr, brincar e farejar. Mesmo que isso gere consequências. O importante é não criar limites nos instintos e buscar os melhores cuidados.
O tratamento do olho de cereja em cães pode assustar muitos tutores. Pois, além do uso de colírio anti-inflamatório e antibiótico para diminuição do inchaço, muitas vezes é preciso realizar a cirurgia.
Anterior ao procedimento cirúrgico, é feita uma decisão: remover ou reposicionar a glândula. Em muitas circunstâncias, o próprio veterinário indica a reposição da membrana nictitante. Isso porque a terceira pálpebra é essencial principalmente durante a velhice, período de baixa produção lacrimal. Outra vantagem desse método são os 80% de chance de sucesso.
Após o tratamento de reposição, basta seguir as recomendações médicas e em breve o seu cachorro estará saudável e feliz novamente. Porém, se optar pela remoção da glândula, saiba que precisará aplicar colírio para lubrificação dos olhos, pelo resto da vida do animal.
Independentemente da escolha tomada, levar o seu pet aos cuidados profissionais sempre será a melhor opção. Então não tente os tratamentos caseiros ou espere que melhore sozinho. O olho de cereja em cachorro ainda pode ser confundindo com outras doenças. Sendo assim, se não há como prevenir, apenas se atente, cuide e dê amor. Esses são os fatores essenciais e mais desejados pelos animais.
Por fim, conhece algum tutor de raça propensa ao problema? Que tal compartilhar esse conhecimento e oferecer mais informação aos pais dos pets? Temos certeza que tanto eles quanto os animaizinhos irão se sentir agradecidos por esse pequeno cuidado e demonstração de carinho.
É uma ONG criada em Dezembro/99, CNPJ: 07.661.890/0001-21, com o propósito de acolher cães de rua que estejam em estado crítico de saúde, extremamente debilitados ou em situação de risco.
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