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Epilepsia canina: Cuidados e tratamentos da doença!

Epilepsia canina

A epilepsia canina é uma doença frequente nos pets, sendo mais conhecida por seu sintoma de crise convulsiva. Visto que é responsável por 30% dos casos de convulsões.

Apesar disso, ao identificar sinais clínicos desse problema no seu cachorro, não se preocupe. Pois, embora seja uma enfermidade que requer atenção do dono, não é o fim da vida do seu animal.

As crises epilépticas possuem diversos sintomas e causas. De modo que, adquirir informações e recorrer ao médico veterinário, serão fundamentais para proporcionar os melhores cuidados e bem-estar ao seu pet.

O que é epilepsia canina

Cachorro deitado

Fonte: Pet love

Na realidade, a epilepsia canina é um funcionamento anormal do sistema nervoso do bicho de estimação. Ocorrendo descargas elétricas excessivas no cérebro do animal, tendo como consequência a manifestação de convulsões ou espasmos musculares.

Essa condição é categorizada de acordo com a sua causa. Isso porque pode ser tanto genética quanto adquirida, sendo a primeira considerada primária e a segunda secundária.

Em ambos os casos, intensidade da doença pode variar, da mesma forma que sua frequência. Podendo ocorrer em pequenos ou longos intervalos, como por exemplo semanas ou meses.

Causas da doença

Quando tratamos da epilepsia canina primária, muitas vezes pode ser observada ainda na fase filhote do animal. Sendo comum principalmente em cães de raça pura, como Pastor Alemão, Golden Retriever e Labrados. Contudo isso não exclui a possibilidade de surgimento em vira-latas.

Não bastando a causa hereditária, há outras demais inseridas na classificação secundária. Essas sendo:

  • Estresse, principalmente, provocados por barulhos estrondosos;
  • Doenças hepáticas, renais ou cardíacas que podem originar crises convulsivas;
  • Tumores;
  • Traumas, como atropelamento e quedas;
  • Intoxicação por produtos ou infecções. Já que alguns vírus, bactérias e demais parasitas podem provocar o aparecimento de convulsões;
  • Hipoglicemia. Observado principalmente nos filhotes, pois esses precisam se alimentar com maior frequência para o controle da glicemia;
  • Período de cio. Comum principalmente nas fêmeas epilépticas, uma vez que pode agravar a situação.

Para a identificação correta do agente causador, é importante que o cachorro seja levado ao médico veterinário. Além disso, esteja atento ao comportamento do animal, pois pode ser essencial ao diagnóstico do profissional.

Riscos para saúde do pet

Cachorro deitado na cama

Fonte: Freepik

Embora a maioria dos cães com epilepsia canina tenha uma vida normal, essa condição ainda oferece alguns riscos para a saúde do seu pet. Principalmente quando o ataque epiléptico dura mais de um minuto. Colocando a vida do seu animal em perigo.

Alguns dos maiores riscos que os cachorros podem sofrer durante o ataque epiléptico cão:

  • Traumas na cabeça: sendo necessário estar vigilante nos momentos de crise. Pois caso haja móveis ou demais objetos perigosos ao redor do pet, pode acontecer dele se machucar. Sendo necessário manter a cabeça do animal segura durante o ataque, para que assim não bata no chão ou outros elementos;
  • Sufocamento: esse não sendo causado pela própria língua, como acontece com nós seres humanos. Mas sim com a produção em excesso de saliva;
  • Piora do quadro: principalmente na falta de cuidados corretos e ocorrência de situações estressantes.

A piora do quadro pode ocorrer independentemente dos cuidados tomados. No entanto é fundamental iniciar o tratamento assim que percebidos os primeiros sintomas. Pois isso será capaz de prolongar a expectativa de vida do animal e proporcionar bem-estar.

Dessa forma, o seu bicho de estimação pode, até mesmo, viver o mesmo período que um animal saudável. Basta oferecer os cuidados necessários ao animal epiléptico.

Como identificar e diagnosticar os sintomas da epilepsia canina

Pet no tapete

Fonte: Clube para cachorros

O pequeno espasmo ou convulsão frequente é a epilepsia ou outra doença se manifestando. Por causa disso, sempre recomendamos que, ao observar comportamentos ou sinais incomuns, procure um profissional. Até porque o veterinário poderá pedir exames essenciais para a identificação dos problemas de saúde.

Apesar disso, você também pode reconhecer alguns sintomas de epilepsia canina no seu animal. Sendo assim, esteja atento a:

  • Tremores ou espasmos frequentes pelo corpo inteiro;
  • Salivação em excesso;
  • Alterações comportamentais, como inquietação, nervosismo e agitação. Apresentados em comportamentos como andar de um lado para o outro ou mesmo se lamber excessivamente;
  • Vômitos;
  • Perda de consciência e tontura;
  • Cansaço e desorientação.

Esses sintomas do animal podem ser identificados em diferentes etapas das crises epilépticas. Sendo divididas em: aura (antes da crise), ictus (momento da perda de consciência e manifestação de convulsões) e pós ictus (período em que o pet acorda).

Diagnóstico da doença

Percebendo que o seu cachorro manifesta algum desses sinais clínicos, o leve ao médico veterinário. Profissional que irá diagnosticar a doença por meio de:

  • Análise do histórico do pet;
  • Exames laboratoriais, como de sangue, oftalmológicos e neurológicos. Esses que serão necessários para definir a doença como idiopática (hereditária), por lesões (traumas e infecções) ou sintomática (manifestação de sintomas a partir do primeiro ano de vida).

Em seguida, o profissional será capaz de prescrever o melhor tratamento ao seu cão. Sendo focado, essencialmente, na causa da epilepsia canina.

Tratamento e cuidados com cães epilépticos

A princípio, devemos deixar claro que a epilepsia canina não possui cura. De modo que o tratamento se trata exclusivamente de inserir medicamento anticonvulsivante na rotina do animal. O que proporciona aos cachorros que tomam remédios uma melhor qualidade de vida.

Isso porque o medicamento é capaz de diminuir a frequência e intensidade das convulsões. Apesar disso, o pet poderá correr, brincar e se divertir, assim como qualquer outro bicho de estimação saudável.

Além disso, tenha em mente que você deverá tomar outros cuidados com o seu cachorro. Esses que são:

  • Visitar o médico veterinário, duas vezes ao ano. Para observação da evolução do quadro e realização de exames;
  • Evitar cruzamentos do seu animal com outro. Pois, caso contrário, pode acontecer de nascer outros cãezinhos com o mesmo problema. Já que a doença é hereditária;
  • Oferecer um ambiente confortável e tranquilo. Mantendo o seu cachorro calmo e longe de cansaço emocional;
  • Proporcionar prática de exercícios físicos e alimentação equilibrada. Isso porque o medicamento pode provocar aumento de peso e sonolência, principalmente nos primeiros dias;
  • Estar atento ao animal. Pois pode sofrer acidentes próximos às escadas e piscinas, surgindo lesões ou mesmo afogamento;
  • Nunca esquecer do remédio. Visto que é o que mantém o seu pet bem, não o deixe sem o que ele precisa.

Não bastando todas essas informações, devemos enfatizar ainda que somos contra o abandono de animais. Independentemente do seu motivo.

Portanto, se você pensa em abandonar o seu pet com medo de adquirir a doença do seu animal, não se preocupe. Até porque essa doença não é transmissível. Logo continue dando muito amor e carinho ao seu bichinho, pois é o que mais precisa nesse momento.

Existe prevenção da epilepsia canina ou independentemente dos cuidados o cão pode desenvolver o problema?

Cachorro com crise epilética

Fonte: Perito animal

No caso de epilepsia canina genética, não há muito o que fazer. Já que seu animal terá nascido com a doença. Entretanto, você pode tentar algumas medidas como forma de prevenir ou mesmo diminuir a frequência e gravidade do problema.

  • Mantenha as vacinações do seu bicho de estimação em dia. Pois isso será capaz de evitar algumas doenças e fortalecer o sistema imunológico do seu animal;
  • Pratique atividades físicas com o seu cachorro. Esse passo manterá o bem-estar do seu animal e evitará obesidade;
  • Dê alimentação adequada e equilibrada. Assim você estará evitando problemas com a glicemia do seu pet, principalmente na fase filhote;
  • Leve o seu cão ao médico veterinário anualmente. Essa será a melhor medida para prevenir ou mesmo tratar com antecedência qualquer doença.

 

Embora essas medidas não sejam o suficiente para evitar a epilepsia canina, você ao menos estará oferecendo o melhor que o seu cachorro merece. Portanto recomendamos que compartilhe esse artigo com outros tutores para que assim mais cães sejam bem cuidados e protegidos.

S.O.S. CÃOpanheiros

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