Conhecer os sintomas da doença do carrapato é fundamental para garantir que seu animal se livre dessa terrível doença. Afinal de contas ninguém quer ver seus bichinhos maus e doentes.
Além disso, em muitos casos essas doenças podem levar o animal até mesmo à morte. Dessa forma, conhecer os sintomas é fundamental para garantir tratamento rápido para o animal.
Por conta disso, no texto de hoje, vamos falar mais sobre essa doença, suas causas, seus sintomas, os tratamentos mais comuns e como evitar que seu animal contraia os temidos carrapatos. Portanto, vamos ao texto!
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Índice
Antes de mais nada, é preciso saber o que é um carrapato. O carrapato é um aracnídeo que tem por hábito parasitar animais de estimação. De forma mais comum, cachorros e gatos. Entretanto, poderá se alojar em diferentes animais e até em humanos, em alguns casos.
Existem diversos tipos de carrapatos. Entretanto o mais comum que costuma parasitar especialmente cães, é chamado de Rhipicephalus sanguineus, e através dele podem ser transmitidos inúmeros microrganismos nocivos.
Em linhas gerais, no Brasil, a chamada doença do carrapato costuma referir-se a dois tipos de infecções: a Erliquiose, que é causada pela bactéria ehrlichia e Babesiose, que é causada pelo protozoário babesia.
Entretanto, ambas as infecções são transmitidas pelo mesmo carrapato, o que citamos acima. Esse tipo de carrapato é muito comum em cidades grandes.
É chamado de hematófago obrigatório, ou seja, ele precisa de sangue de seu hospedeiro para poder sobreviver. E é a partir desse contato que ele transmite as doenças ao animal.
As chamadas doenças do carrapato costumam ter três fases bem definidas. Dessa forma, é importante conhecer cada uma delas. Veja abaixo
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Os sintomas da doença do carrapato são muitas vezes confundidos com o animal estar triste ou depressivo. Entretanto, esse é um dos primeiros sintomas a se manifestar.
Isso porque, a babesia age nos glóbulos vermelhos do sangue e a ehrlichia nos glóbulos brancos. Dessa forma, o animal costuma desenvolver alguns sintomas comuns, como:
Pela falta de oxigênio e pela própria ação dos parasitas nas funções dos órgãos do animal, podem levar o mesmo a morte. Portanto, é preciso procurar ajuda especializada o quanto antes.
Para ter o diagnóstico correto é preciso levar o animal até um veterinário. Dessa forma, ele vai solicitar o histórico do bicho, fazer uma análise física, e verificar se os sintomas da doença do carrapato estão presentes.
Além disso, é comum que ele solicite um exame sanguíneo, para verificar se o pet tem babesiose ou erliquiose. Caso o animal esteja com o número baixo de plaquetas e hemácias é mais um forte indício da doença e vai ajudar o veterinário no tratamento correto.
Para ter um diagnóstico definitivo e preciso, é comum que o médico veterinário realize um exame sorológico. Neste exame é possível verificar e quantificar quantos anticorpos o organismo está produzindo para lutar contra a doença.
Dependendo da intensidade da queda das plaquetas e do desenvolvimento de anemia, é possível que o animal precise de uma transfusão de sangue. A transfusão não visa apenas combater a doença, mas também em manter a vida do bichinho durante o tratamento.
O lado “positivo” é que a doença tem cura. Entretanto, é preciso que o tratamento seja iniciado o quanto antes. Desse modo, é possível evitar que os parasitas se instalem na medula óssea, evitando que ele fique infectado de forma persistente.
Se o diagnóstico for de babesiose, o tratamento mais comum são duas aplicações de injeções de um antiparasitário. De modo geral, as aplicações são feitas em um intervalo de 15 dias entre a primeira e segunda dose.
Já se o diagnóstico for erliquiose, o tratamento costuma ser feito via oral. É comum que o animal já se livre dos principais sintomas poucos dias após a introdução do remédio. Entretanto, para garantir a cura completa é preciso que o tratamento seja seguido à risca.
Em suma, será o próprio veterinário que irá informar quanto tempo será preciso administrar o remédio. De modo geral, esse tipo de tratamento costuma ser um pouco longo, o que pode trazer certo espanto para o tutor. Entretanto, para ter sucesso, conforme dito acima, é preciso seguir o tratamento completo.
O período do remédio costuma ser em média de 28 a 30 dias.
Como visto acima, os sintomas da doença do carrapato costumam ser graves e piorar conforme se desenvolve. Dessa forma, a prevenção é a melhor forma de combater esse terrível problema.
Inclusive existem inúmeros produtos carrapaticidas que podem ser comprados em forma de comprimidos, coleiras, pipetas ou sprays.
Além disso, o tutor precisa ficar atento ao tempo de ação dos medicamentos. Principalmente, na volta de passeios, é importante verificar as patas, orelhas, virilhas e axilas do animal, para verificar se nenhum carrapato está preso ali.
Muitas vezes, um sintoma simples como a prostração, poderá ser o primeiro indício para entender que o animalzinho está doente.
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Esteja atento aos sinais da doença no seu pet. Portanto, para passar a informação adiante, compartilhe este post com amigos e familiares!
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