A diabetes não afeta apenas os seres humanos, afetando também os cães e outros animais de estimação.
No texto de hoje, vamos falar sobre a doença, seus sintomas, formas de tratamento, medidas de prevenção, além de apontar as raças mais suscetíveis a desenvolver essa patologia. Siga conosco e descubra!
Índice
A diabetes é uma doença que se caracteriza pela elevação de glicose presente no sangue (também chamada de hiperglicemia).
O desenvolvimento da doença, geralmente, ocorre devido a um defeito na secreção ou mesmo na ação da insulina (hormônio responsável por transformar a glicose em energia) produzida no pâncreas, através das células beta.
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A diabetes mellitus ou DM, é uma doença crônica de ordem endócrina, que ocorre nos gatos e nos cães, necessitando de diagnóstico e tratamento.
Sendo caracterizada pelo aumento de açúcar no sangue, resultando na deficiência em produzir a quantidade suficiente de insulina para as necessidades do organismo.
Em casos mais raros, acaba gerando uma incapacidade na utilização da insulina.
Além disso, o diabetes mellitus possui alguns sintomas que ajudam no diagnóstico da doença. Veja abaixo!
Portanto, entre os principais sinais clínicos do diabetes em cães, podemos destacar os seguintes:
Além disso, comumente, os cães podem apresentar um cansaço em excesso, sem motivo aparente.
O diagnóstico é feito pelo médico veterinário, através de um monitor de glicose, que coleta o sangue dos cães, além de exames de urina, para monitorar as cetonas e análise dos sintomas que o cachorro com diabetes comumente tem.
Para fazer a medição com o monitor de glicose é preciso realizar a picada (com uma lanceta) em uma região sem pelos do animal, como em suas orelhas (na parte interna), por exemplo.
Após coletar a gota de sangue, ele é colocado em uma fita própria, que será inserida no medidor que irá apontar os valores da glicose.
Esse monitor precisa ser próprio para cães, uma vez que seus glóbulos vermelhos são menores e bloqueiam poros da membrana da tira do medidor de humanos.
Se realizado o teste com um medidor de humanos, os valores apresentados serão incorretos, pois apenas uma parte seria medida.
O diabetes mellitus em cães, assim como nos humanos, ainda não possui uma cura.
Dessa forma, primeiramente é preciso do diagnóstico do médico veterinário, depois disso, o tratamento será feito com aplicação de insulina, através de injeções.
Junto à insulina, é recomendado para ajudar na qualidade de vida do animalzinho, a prática de exercícios físicos de forma rotineira, bem como, manter uma dieta equilibrada. Além é claro, de visitas constantes ao veterinário para acompanhar o quadro.
Para as fêmeas é fortemente recomendado a castração, porque com a castração, haverá um controle mais sobre a progesterona, um hormônio que interfere diretamente na ação da insulina.
Como dito acima, os cães com diagnóstico de diabetes precisam de um tratamento com a insulina, uma vez que o corpo do animal não consegue produzir o hormônio de forma natural, ou ainda, não consegue produzir na quantidade necessária.
A insulina na grande maioria dos casos é feita através de injeção (aplicação de insulina), uma vez que a maioria dos cães não responde de forma eficiente para o uso de medicação via oral.
O veterinário vai ensinar o tutor do animal, a forma correta de administrar a insulina, bem como a sua frequência, através dos resultados dos exames que mostrem a glicose no sangue.
O armazenamento da insulina também precisa seguir alguns cuidados básicos, deve ser armazenada em refrigeradores e homogeneizada antes do uso.
Além disso, uma dica importante é fazer as aplicações em diferentes áreas do corpo do cão, para evitar dor e desconforto em aplicar sempre no mesmo ponto.
Por conta da diabetes, o cão pode ficar cego, inclusive, estudos apontando um dado alarmante: que entre 68 a 80% dos cães com diabetes desenvolvem a catarata, e uma vez iniciada, a catarata desenvolve-se de forma rápida e irreversível (o controle da glicemia ajuda a retardar o processo), levando a perda de visão.
Além disso, outros sintomas claros da diabetes em cães, é a demora para cicatrização de feridas, além do desenvolvimento de outras doenças em órgãos como: coração e rins.
Em suma, caso, infelizmente, seja o caso do animal ficar cego, uma das formas de ajudar na qualidade de vida, é manter uma rotina parecida com antes do problema, além de manter os móveis em suas posições habituais.
Por conta de fatores genéticos, algumas raças de cães têm uma propensão a desenvolver quadros de diabetes. Portanto, veja abaixo as raças mais propensas a desenvolver a diabetes em cães:
Independente da raça, todos os cães mais velhos têm um maior risco de desenvolver a doença, bem como fêmeas de qualquer raça com problemas hormonais.
A diabetes é uma doença sem cura, dessa forma, a melhor maneira de lidar com a doença é através da prevenção.
Mesmo nas raças que destacamos como as mais propensas a desenvolver a doença, através de medidas preventivas será possível evitar ou retardar ao máximo o desenvolvimento da doença.
Um dos pontos mais importantes para a prevenção da doença está ligado à alimentação, que deve ser feita de forma balanceada e na quantidade correta, bem como evitar o abuso dos petiscos com alto teor calórico.
Evitar que o cão tenha sobrepeso, através de alimentação equilibrada e a prática de exercícios físicos de forma regular, é uma excelente forma de protegê-lo do desenvolvimento do diabetes.
Além de que, o desequilíbrio alimentar também está associado à pancreatite, uma outra doença que está entre as maiores causas da diabetes nos animais.
Portanto, se esse artigo te ajudou, compartilhe com mais pessoas e ajude-as a entenderem mais sobre a doença!
É uma ONG criada em Dezembro/99, CNPJ: 07.661.890/0001-21, com o propósito de acolher cães de rua que estejam em estado crítico de saúde, extremamente debilitados ou em situação de risco.
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